Saúde
Remédios estão em falta na Farmácia Municipal
Comunidade pelotense enfrenta dificuldades para acessar uma série de remédios disponibilizados pelo município
Paulo Rossi -
Mais uma vez, a Farmácia Municipal e a das Unidades Básica de Saúde (UBSs) estão com falta de medicamentos. Entre eles está a fórmula do carbonato de cálcio + vitamina D, fármaco utilizado pelos que possuem problemas ósseos. A prefeitura afirma que os medicamentos já foram solicitados e devem chegar nos próximos 15 dias.
Quem está enfrentando o drama de ter um medicamento indispensável para o seu dia a dia é Silvério Lobato, morador na Guabiroba. O aposentado de 64 anos relata não conseguir o carbonato de cálcio + vitamina D há cerca de três meses. A medicação é apenas mais uma das que ele precisa fazer uso diariamente para o resto da vida. O idoso enfrenta sérios problemas ósseos como inflamações nas articulações e desgastes. "Sem tomar ele, eu não consigo caminhar, minhas pernas doem muito", desabafou.
Na busca pelo remédio, Lobato já peregrinou por todas as UBSs que oferecem medicamentos e a resposta é sempre a mesma: em falta e sem prazo para normalizar. A única alternativa encontrada foi passar a consumir a fórmula de forma incompleta, visto que na farmácia da UBS Simões Lopes ele conseguiu o carbonato de cálcio, porém sem o complemento da vitamina D. "É um quebra-galho, sigo com as dores", contou, com dificuldades de levantar para buscar a receita e mostrar à reportagem. Lobato precisa de dois comprimidos por dia, cada caixa contém 60, ou seja, caso ele tenha que comprar, precisará de uma caixa por mês e o investimento será em torno de R$ 70,00. O Diário Popular esteve na farmácia da UBS Guabiroba e a resposta obtida foi que não há nenhum tipo de medicamento que tenha o cálcio na fórmula.
De acordo com o coordenador de assistência farmacêutica da Farmácia Municipal, Fabian Primo, o pedido das medicações que estão em falta já foi feito. Além deles, uma série de fármacos, que ainda não estão em falta, foram solicitados. "Para manutenção do estoque", explicou. O atraso de 90 dias acontece, segundo Primo, em função do orçamento fechado que a prefeitura enfrenta nos meses de janeiro e fevereiro, ou seja, compras não podem ser realizadas nesse período. Agora, o contato com os fornecedores está sendo feito e o coordenador garante em 15 dias os pedidos deverão ser entregues.
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